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terça-feira, 20 de abril de 2010


A trama de "Roque Santeiro" é desenvolvida como sátira à existência dos mitos, a necessidade de mantê-los e a fonte de renda que podem representar, sobretudo numa pequena cidade.
A história se passa na fictícia Asa Branca, um retrato do Brasil, com suas vantagens e mazelas. Asa Branca vive em função de um falso mito: o milagreiro Roque Santeiro (José Wilker), que teria morrido como mártir defendendo a cidade do bandido Navalhada (Oswaldo Loureiro). Quando o bando de Navalhada invade Asa Branca, todos os habitantes fogem, apavorados, menos Roque Santeiro – assim chamado por modelar santos de barro. Ele desaparece, e é dado como morto. Logo após o incidente, uma jovem à beira da morte consegue sobreviver e diz que o rapaz aparecera para ela em uma visão. A notícia se espalha, e Roque, tido como salvador da moça, é santificado. A população de Asa Branca chega a erguer uma estátua em homenagem ao herói e passa a lhe atribuir curas e milagres. “Viva Roque Santeiro!” é a frase mais ouvida em Asa Branca.

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